Foram alguns minutos, mas foram
suficientes para o estardalhaço, para o clarão se firmar. Chovia muito naquela
tarde de outubro e tudo parecia convergir para a arrebentação. Com as mãos
firmes no leme o Projeto SAPLI e os Guardadores da Palavra Poética se mantinham ali, firmes e
acreditando que a tempestade seria mais um prenúncio de uma grande primavera a
nascer bem no meio da região Norte. E assim foi feito.
Chegamos ao cais e instalamos aquelas crianças tantas nos assentos da nossa embarcação, mas elas eram tantas que o espaço parecia ter diminuído e nem mesmo a falta de conforto abatia aquelas crianças tantas.
E sentadas nas cadeiras e no chão e
embaixo da mesa elas se sentiam mais seguras. Seguras pela mão da história que
ali seria contada. E a tempestade foi abrandando e o som que então se ouvia já
não era mais de água forte a correr pelos telhados da nossa embarcação. O som
que então se ouvia, eram as vozes, os sopros vindos do coração dos Guardadores
da Palavra Poética se instalando no coraçãozinho daquelas crianças tantas. Era o Projeto SAPLI acordando as crianças naquele dia tão chuvoso.
Ditas as palavras finais:
Nós
pensamos e contamos essa história que parece duas, mas o sonho é um só.toda a tempestade cessou e um novo som era tudo o que se ouvia. Uma das tantas crianças a gritar de alegria:
Vamos bater palma!
Era a hora do ato final, ou quem sabe recomeço de tudo.
Fenomenal!
ResponderExcluirQue bom que você acha isso, meu Guardador da Palavra Poética! Beijo.
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