quinta-feira, 31 de maio de 2012

GOZO É UMA ILHA NO MAR MEDITERRÂNEO? OU A MESMA ILHA NO MAR DAQUELA MULHER?


Para entender o que lhes digo, veja a foto de Fernanda Arruda, aluna do curso de Letras na UFPA, sentindo o Prazer do Texto. E depois vá e volte da foto ao texto quantas vezes for preciso.


Onde começa o prazer? É verdade que o gozo se dá quando ocorre uma grande carga de eletricidade no contato físico? E como começa ou termina? Ejaculação é fala proibida na boca das mocinhas de outrora, sempre tão temerosas?
Outro dia vi um Texto Poético depositar seus gametas no interior da Leitora, fecundando a Leitora e criando outras vidas bem dentro dela e, 200 a 500 mil ideias podem ser lançadas no interior de uma Leitora quando ela está em dias férteis, caso ela se permita entrar em estado de prazer, orgasmo, gozo com o seu parceiro, o Texto.

É bom lembrar que ejaculação e orgasmo, se confundem nessa hora, mas não são a mesma coisa. Sigamos as pistas para o entendimento: “Segundo Prem Milan, o orgasmo é aquele momento antes da ejaculação. “É o momento em que tua cabeça se perde. São pequenos segundos que podem e devem ser ampliados porque eles vão te levar para um nível de prazer muito maior. Mas a energia é tão forte que simplesmente teu corpo não aguenta mais. Aí vem a ejaculação, como se fosse uma descarga.”
O bom de tudo isso é saber que homem e mulher ejaculam, homem e mulher sentem o gozo e juntos é possível alcançar o paraíso dos prazeres, porque temos a textura do sentir e, é o grau desse sentir que nos aproxima ou distancia do prazer sexual, estético, poético, dependendo do seu objeto de desejo. E sabe aquela ideia que ejaculação é a liberação de espermatozoides? Ela se apaga quando a mulher de hoje ama ao ponto de expulsar para o interior do mundo, cargas elevadas de felicidade, fecundando o espaço em que vive de imensa alegria. É bem isso que acontece quando nos permitimos sentir o prazer de um Texto Poético.

O orgasmo masculino típico dura cerca de 17 segundos, o que não é regra geral, porque ele pode durar cerca de um minuto, mas quando se trata de gozo poético, ele pode durar bem mais que isso, ele pode durar minutos e minutos, transformando esse tempo em horas de intenso prazer.
E quando lhe digo que já vi um Texto Poético fecundar a Leitora, posso dizer que isso acontece, por exemplo, quando o Texto Poético convida a Leitora para uma dança. Ela, por sua vez, aceita. E outras músicas vão chegando até que os dois já se reconhecem como pares daquele baile. E assim, há entrega quase total. O Texto Poético apresenta ao seu par o poder das suas palavras, as cores das suas palavras, a vida das suas palavras que pede sempre para ser renovada. E a esse Texto chamamos agora, de Texto Plurissignificativo, pois quando fecundado no interior da Leitora, pediu para dali nascer nova cor, novo sabor, um novo signo. O texto se abriu todo para que ela entrasse e se fizesse rainha dele. E depois de um repouso o Texto olha nos olhos da Leitora e lança faíscas de uma única pergunta:

− Foi bom pra você?                     
E a resposta se firma num longo abraço dela, nele.

        

quarta-feira, 16 de maio de 2012

NASCIDA PARA O EXERCÍCIO DO BEM

Alessandra Vasconcelos vestida de príncipe saída de um conto de fadas e sentada na postura de Lótus

          Na minha vida tem uma menina chamada Alessandra. Às vezes ela é só ela, às vezes ela é outras. Um dia aluna. Um dia anjo. Um dia Flor de Lótus. Um dia outra surpresa. Um dia tantas peles. Mas o bom de tudo isso, é que ela sempre se veste para o exercício do bem.
          Outro dia ela acordou escritora, foi quando os meus olhos cresceram na tela do computador ao ler o que sua escrita poética tinha para me dizer. Então pensei em dividir com você, caro leitor, a poeticidade da Alessandra Vasconcelos. A menina. A aluna. O anjo. A Flor de Lótus. A escritora:

Com o tempo, nos acostumamos a viver com ou sem as pessoas que aprendemos a chamar de amor, querido, amigo... O mundo gira de tantas formas...
Há horas que perdemos a noção do giro, somos sugados pelo movimento... E então...
Giramos,
            Giramos,
                        Giramos...
Em cada volta vai ficando nossos retalhos: pedaços de pele, suor, dor; pedaços de sonhos, desejos e amor.
Por fim, quando retornamos a consciência, na última volta da existência, precisamos ser socorridos porque antes mesmo de ter se tocado o coração já havia sido mutilado pelas voltas do destino. 


Assim me falou Alessandra, quando se viu escritora. E eu acho tudo isso bárbaro, por isso divido meus bens poéticos com você que agora me lê.  Outro dia, descobri que em volta de mim tem uma ciranda do bem que trabalha para que tudo aconteça com tranquilidade nos meus dias de existência na terra. A Alessandra Vasconcelos. A aluna. A menina.O anjo. A Flor de Lótus matém essa ciranda viva. Que bom que os anjos ainda visitam a terra.

  

segunda-feira, 7 de maio de 2012

O ETERNO ROSTO DO AMOR



Antes de ver o vídeo, preciso te dizer que:


Estás prestes a tomar uma boa decisão na vida: Amar e ser amado, em retribuição. Essa sempre foi a moral da nossa história. E é por isso também que eu tanto gosto do filme Moulin Rouge. Aos atentos, o filme começa e termina com essa moral, mas às vezes deslizamos e por uma distração escapamos dos amores escritos em nossas vidas para serem praticados no tempo presente e para todo o sempre.


Amor eterno?


Sim, amor eterno. Ele existe, eu sei que existe, mas sei também que, para que ele se estabeleça precisamos cuidar dele. Não deixemos que alguns duros acontecimentos nos tire a força que o move. Não percamos a delicadeza ao esbarrar com o furor de situações desconfortantes chegando, porque com elas chegam também um novo aprendizado. Os obstáculos surgem como sustentação da base desse amor, mas isso só entenderemos em um momento posterior, quando a embriaguez da dor se fizer sobriedade para ver os fatos com sua carga de positividade. Acreditar na estadia amorosa que se vive, é também alimentá-la e é também conhecer o exercício do perdão pra que o amor se sinta no seu devido lugar e nos faça felizes e merecedores dessa dádiva.


Eu amo. E sou amada no tempo presente e para todo o sempre.


P.S. Talvez você nem acredite no que lhe digo. E se é assim agora peço que siga até o vídeo e veja, ouça, sinta Vanessa da Mata lhe dizer essas coisas que eu acredito.