domingo, 17 de março de 2013

REPRODUZINDO O SOM DO SILÊNCIO



Guardadores da Palavra Poética espalham poesia pelo ar.
 
Palavra de poeta, do livro Toda Palavra:
Palavra nasce no corpo.
Também brota no chão.
Cria raiz e folha e respira.

Na lama palavra ganha antiguidade de pedra.
No varal renova porque perde vício de terra.
Palavra floresce em precipício.
Palavra precisa de adubo de passarinho.

                                                                     p.15

Viviane Mosé entra na minha tela, para lhes contar agora do espaço do dizer as coisas, mas dizê-las sem o senso comum, dizê-las por outra linguagem, dizê-las não da forma que todo mundo diz, dizê-las pelas veias da linguagem poética. Foi assim que Os Guardadores da Palavra Poética invadiram as salas de aula, na manhã do dia 13 de março, e espalharam poesia pelo ar. Parem tudo o que estiverem fazendo, prova, exercícios de linguagem, fonética, fonologia, morfologia e até mesmo o exercício de dormir tem que parar, porque agora a ordem é acordar, porque agora a ordem é da escuta, escuta de uma fala que pede para ser ouvida, acordada, balançada para o exercício do pensar.
É hora de acordar com Os Guadadores da Palavra Poética.
Isso é o que pede o Projeto SAPLI: Sociedade dos Amigos da Prática Literária e é também o que pedem Os Guardadores da Palavra Poética com a exposição “Literatura para acordar o mundo” exposição que permanecerá nos blocos do Curso de Letras até o fim do mês de março.


Depois disso:


Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, miserere nobis.


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